Homem é preso por fraude eletrônica em PG; vítima seria ligada ao Pablo Marçal | aRede
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Homem é preso por fraude eletrônica em PG; vítima seria ligada ao Pablo Marçal

Investigado afirmava ser coprodutor dos cursos do político Pablo Marçal

Corporação realizou diligências e ouviu envolvidos no caso
Corporação realizou diligências e ouviu envolvidos no caso -

Publicado Por Milena Batista

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Na data desta sexta-feira (18), a Polícia Civil de Ponta Grossa foi acionada para atender uma situação em que a equipe de inteligência da Polícia Militar (PM) teria conduzido até a 13ª Subdivisão Policial (SDP), um homem de 27 anos, para prestar esclarecimentos sobre possível envolvimento em crime de fraude eletrônica.

Com a notícia deste possível fato criminoso, o Delegado Gabriel Munhoz efetuou diligências prévias e conseguiu contato com um dos sócios da empresa vítima, a qual detalhou com riqueza de detalhes como o investigado agia.

Em síntese, o investigado conseguiu cadastro junto à plataforma "XGROW" (plataforma responsável por hospedar cursos de produtores de conteúdo), e fraudulentamente se cadastrou como coprodutor de conteúdos da vítima que é verdadeiro sócio do senhor Pablo Marçal, e cadastrou sua conta bancária particular, passando então a auferir valores desviados dos cursos que eram vendidos.

A vítima ainda detalhou que o desvio de valores foi de R$ 170 mil, dos quais o investigado conseguiu sacar aproximadamente R$ 17 mil, sendo o restante bloqueado pela plataforma "XGROW" por indícios de fraude. Por fim, a vítima nega que o investigado tenha qualquer participação na produção de qualquer conteúdo, e que não é coprodutor de nenhum dos cursos, tendo conseguido o cadastro de forma fraudulenta, indicando a conta particular para desviar valores.

Por fim, inclusive foi obtida gravação do investigado com a plataforma "XGROW" onde afirma que seria coprodutor dos cursos de Pablo Marçal, o que foi desmentido pelo verdadeiro sócio ouvido durante o Inquérito Policial.

O homem foi preso em flagrante pelo delito previsto no artigo 171, §2°-A, do Código Penal, cuja pena máxima chega a oito anos de reclusão e ficará agora a disposição da justiça.

Segundo as investigações preliminares, o indivíduo teria realizado cadastro na plataforma em maio de 2024 e, desde então, vinha realizando acessos indevidos a contas de clientes da XGROW para desviar os valores. As empresas afetadas incluem a “PLX” e “Plataforma Digital de Desenvolvimento Humano”.

A operação contou com o apoio da equipe do Serviço Reservado do 1º Batalhão de Polícia Militar, que realizou a abordagem ao suspeito em sua residência, a Polícia Civil segue com as investigações para apurar se há outros envolvidos no esquema fraudulento e se outras vítimas foram afetadas.

VÍDEO
O indivíduo teria realizado cadastro na plataforma em maio de 2024 | Autor: Polícia Civil

Das assessorias

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